domingo, 14 de junho de 2009

Tudo o que eu preciso é amor

Eu não desejo sentir somente sua boca na minha
Nem suas mãos tocando minha pele
Quero mais, sair dos meus devaneios noturnos
Destruir essa barreira que nos fere

Quando você me chama, o mundo se ilumina
Eu me sinto sucumbir
Até as flores parecem mais belas
No momento em que você sorri

Tanto carinho tenho pra lhe dar
Fazer nosso amor acontecer
Sempre me perco em seu olhar
Quero a delícia de ser amada por você

Muito tenho pra lhe oferecer
Até o universo conspira ao nosso favor
Tudo o que eu preciso é você
Tudo o que eu preciso é amor

Sandra

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Criminalidade está relacionada a problemas sociais?

Seriam os criminosos vítimas da sociedade? A violência e a falta de civilidade estariam ligadas ao desemprego? A grande maioria das pessoas acreditam que sim. Contudo, como se explica a existência de tantos pobres que não roubam, nem matam? Podemos afirmar que o furto de um litro de leite, uma manteiga, uma laranja ou qualquer outro alimento com o intuito de saciar a fome trata-se de uma afronta à sociedade? Não se discute o fato de ser uma atitude incorreta, mas deveria ser considerado um crime? Crime? Então vamos mudar o foco, agredir a outro ser humano, cometer estupros, homicídios entre outros delitos significa que aqueles que os cometem são pobres incompreendidos? Os assassinos, sequestradores, estupradores, pedófilos, ou seja, esses 'coitadinhos' são discriminados e temos que aceitar que em virtude disso, eles descontem em inocentes?
Não é novidade que os membros dos Direitos Humanos os defendem com unhas e dentes, boa parte dos políticos ignoram a maioria dos problemas sociais porque precisam gastar o dinheiro do contribuinte em sua vida privada em vez de direcioná-los ao destino correto e sequer estão preocupados com as leis judiciais que precisam de reformas. E a população? Vai continuar aceitando essa posição? Até quando?
É impressionante, mas existem exemplos de pessoas que saíram do nada e conseguiram se destacar na vida sem se tornarem marginais enquanto muitos filhinhos de papai que têm tudo, partem para a criminalidade. Pois é, isso prova que desculpas foram feitas para serem usadas. Francamente! É possível mudar gostos, hábitos, estilos de vida sim, as pessoas podem mudar de ideias, há essa flexibilidade que possibilita essas mudanças, porém, a essência é a mesma, não há como mudar a personalidade de alguém, o que prova que o caráter ou a falta dele não está relacionada à pobreza ou riqueza. Que bom seria se todas as pessoas pudessem viver bem, se não houvesse essa má distribuição de renda, se a renda per cápta não fosse a vergonha que é e se todos tivessem seu lugar ao sol, infelizmente, não é assim. Só que um erro não justifica o outro, não está sendo criticado aqui um ato desesperado de um pai mediante a fome de um filho e sim as barbaridades que muitos seres "humanos desumanos" praticam, entretanto, muito pior é atribuir esses fatores aos problemas sociais.
Sandra

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Rendezvous

Esse é um texto de Silvio Guerra, mas faço minhas as palavras dele!Sabe quando temos a sensação de que as coisas começam a perder o sentido? Creio que isso acontece porque podemos não acompanhar o ritmo das mudanças, sejam elas quais forem. Como se do dia pra noite tudo não passasse de rotina numa selva de concreto não mais sentimental e abstrata como antes, mas irreal e inconsistente; é difícil, porém não consigo me cegar a essas reviravoltas e fingir que nada está acontecendo. E daí você sente que deve escrever para não explodir com tanto o que pensar, entre possibilidades e tentativas de entendimento de situações impossíveis de se entender. É, nasci com essa semente verbal que aos poucos vai germinando em milhares de frases, mas de que adianta sendo que não consigo aprender nada comigo mesmo? Ainda mais porque não estimo grandes conquistas para pessoas que não conhecem a si mesmas... No entanto quanto mais penso, me perco no horror de imaginar ser uma dessas pessoas, por mais que minhas ambições sejam maiores que meus próprios sonhos. E existe um abismo de diferença entre ambos... Mas enfim, esse é um texto sobre mim, portanto não confunda quem fala com o que é dito, já que como disse no início, a minha tão uniforme e retilínea lógica está mais uma vez sendo interrompida por uma série de reações em cadeia que bagunçam generalizadamente TODOS os meus aforismos, não vejo mais motivos pra tentar escrever para mim mesmo... Sabe quando você percebe que vai deixar tudo desabar? Sinto o sangue que corre nas minhas veias congelando e não vejo solução para isso a não ser a única estrada que me resta dentre todas as alternativas. Não preciso nem dizer que é a mais complicada, certo? Já prevejo minhas próximas palavras sangrando em versos de culpa, egoísmo e irresponsabilidade... Mas o que diabos eu entendo de ”Amor”? Sei que é muito mais que palavras e sentimentos, entretanto meu passado de trilhas de corações desapontados e esperanças perdidas equilibram-se com todos os sorrisos que já fui capaz de proporcionar. Novamente, vejo-me preso nessas correntes de prerrogativa felicidade momentânea... No entanto, será diferente. Serei eu quem proporcionará as novas mudanças e por mais que doa, este continua sendo meu jogo e ainda se manterá no meu ritmo, nas minhas circunstâncias, as quais ninguém além de mim mesmo precisa entender. Não quero me manter tendo essa impressão de que estou perdendo meu tempo num sacrifício sem fim.Voltando aos meus caminhos... Se de um lado jogo para o alto todas as decisões já feitas e os ganhos já tidos, do outro vejo um novo mundo se abrindo aos poucos com dezenas de pequenos universos a serem explorados sem receio ou compromisso algum. É aquela velha história da contrabalança entre o que se tem e o que se poderia ter; ah, como eu queria que fosse simples assim... Há coisas muito mais profundas do que essas palavras podem dizer. Mais uma vez levei as coisas longe demais. Dizem que só aprendemos de verdade se for pelo caminho mais difícil, sabe, eu até concordo com isso, mas a minha realidade... a minha realidade é outra. Sinto como se merecesse toda essa neblina que abruma cada vez mais meu orgulho com a dor de uma decisão pendente... A propósito, rendezvous é um termo em francês que significa “bagunça”, mas também pode significar “retorno” ou “encontro”. Não existe, em todo meu livro de palavras, um título melhor para este atual momento...

Silvio GuerraPublicado no Recanto das Letras em 02/01/2008Código do texto: T799521

Sentimento Doido

Sentimento estranho, inexplicável e forte;
Surge de repente e nem depende de sorte;
Invade a alma, os póros, a mente e o coração;
Que nos faz pensar em loucuras e não sentimos os pés no chão;
Perdemos o controle, num momento há vontade de sorrir, noutro chorar;
Gera ciúmes e desconforto, é difícil suportar!
Sentimento doido esse que nos leva embora a razão;
Ainda assim é prazeroso de sentir, estou falando de paixão.
Sandra

terça-feira, 2 de junho de 2009

Acredite em seu potencial

Existem pessoas que não sentem segurança em se arriscar porque se preocupam com a opinião alheia ou porque elas têm medo de errar. Pois então eu lhe digo, se você der uma mancada qualquer, sempre vai ter alguém pra falar e apontar, porém, se você não cometer nenhuma falha... também. Não há jeito! Não há como escapar!
Somente quem tenta consegue obter resultados favoráveis, é errando que se aprende, nada desce flutuando do céu até cair nas mãozinhas ou no colo de alguém, isso implica levantar a bunda do sofá, parar de se lastimar e seguir em busca dos objetivos. Inove! Os resultados mais incríveis vieram das ideias, a princípio, mais absurdas. Elas foram trabalhadas pouco a pouco até tornarem-se um sucesso. Você precisa ter um diferencial, focar naquilo em que é bom, reflita sobre o que você faz de melhor e destaque-se. Há espaço pra todos, não abaixe sua cabeça, não se importe com a língua ferina de quem é incapaz de realizar, mas está sempre pronto a minimizar as conquistas de quem não tem medo de dar a cara pra bater. As críticas negativas nos acompanharão até o fim de nossos dias, então vamos transformá-las em aprendizado. Sempre que tiver ideias, considere-as, planeje o melhor caminho a transformá-las em realidade, não desista nas primeiras quedas, seja mais você e acredite em seu potencial.
Sandra

O que esperar do amor?

Passear de mãos dadas numa linda praça?
Tomar sorvete ou comer algodão-doce juntinho?
Ou será que em vez do romantismo, esperar algo mais picante?
Sentir o chão se perder sob os pés?
O que esperar do amor?
De repente, idealizamos uma pessoa, criamos inúmeras expectativas e quando nos damos conta, percebemos que ela nunca existiu. Aí vem a frustração.
Tornar o fruto da nossa imaginação em realidade é uma missão quase impossível.
O segredo é não fantasiar, aguardar a pessoa chegar e viver os momentos ao lado dela.
Justamente quando menos imaginamos o amor acontece, surge quebrando regras, ultrapassando obstáculos e nos faz sucumbir.
Simplesmente deixe-o acontecer, não planeje , nem tente entender.
Sandra Franzoso

Sereias

Jorge era um pescador muito corajoso. Era um homem de boa aparência e um estilo único. Em suas pescarias só levava como companhia o gato Samuel (um vira-lata cego de um olho e bem mal humorado), Samuel ficava o tempo todo lambendo o pelo e espantando suas moscas.Quando Jorge içava a rede com peixes Samuel parava com o seu ritual e admirava a fartura. Jorge jogava sempre o menor peixe para o gato que se deliciava com a refeição. Jorge passava dias em alto mar.Um dia Jorge acordou e percebeu que seu barco estava em um lugar diferente. Havia pequenas ilhas em sua volta, algumas formadas por rochedos, outras por monte de terras e arvores. Nunca estivera em um lugar com aquele, era um Oásis em meio ao oceano, pensou.O barco se aproximou da ilha e ele pôde desembarcar com segurança, amarrou o barco em uma pedra bem firme para que o mesmo não desaparecesse, foi ai que percebeu que não estava sozinho. Sentada em uma pedra havia uma linda mulher, seus cabelos eram compridos e verdes como as algas, não usava nem uma folha de parreira para esconder suas vergonhas. Com um espelho enfeitado com conchas e um pente de marfim cravejado com perolas e esmeraldas a bela mulher penteava seus cabelos.Jorge aproximou-se cautelosamente da mulher para não assustá-la. Escondeu-se atrás da pedra em que a mulher estava sentada e continuou observando os seus movimentos.A forma com que a bela mulher penteava os cabelos era quase que hipnotizante, o pente deslizando sobre os fios brilhantes e lisos, a forma como ela olhava-se no espelho admirando suas formas, percebeu que a mulher era de uma sintonia perfeita. Os cabelos verdes combinavam com os olhos cor de mel e a pele rosada. Como uma mulher que estava um tempo tomando sol naquela pedra, podia ter aquela pele tão rosada e sem manchas ou sardas?Foi quando ouviu uma voz feminina atrás de si:- Olá belo rapaz. Apreciando minha irmã Julieta?- Hã? E desculpe senhora apenas a vi...Jorge ficou surpreso com a visão que estava tendo. Pensou estar sonhando, cinco lindas mulheres todas nuas. Seus cabelos eram coloridos como as algas do mar. Algumas tinham os cabelos lisos, outras cacheados.- Quem é você? – perguntou ele- Sou Serena, raínha das sereias da Ilha das Ostras.- Sereias? Eu não acredito... Então é verdade? Existem sereias?- Claro que sim? Estamos aqui há milhares de anos. Na realidade nossas antepassadas estão aqui a milhares de anos, somos jovens ainda. Nosso tempo de vida é 200 anos, não estamos nem na metade disso. – Serena falava com um sorrisinho nos lábios.Jorge começou a lembrar das lendas que ouvia quando era criança. Toda vez que um pecador saía para pescar sozinho ele desaparecia e todos colocavam a culpa nas sereias. Sua mãe dizia que o pai dela havia sumido certa noite, todos procuraram ele em alto mar e seu barco só foi achado semanas depois vazio. Estava intacto. Naquela noite ouviram um canto melancólico, era a voz de uma mulher. A voz de uma sereia.Ninguém nunca soube o porque do desaparecimento dos pescadores, diziam que as sereias seduziam os pescadores para procriarem e depois o levavam para alto mar para serem devorados por tubarões.Ao indagar Serena sobre esse assunto ela respondeu.- Nós não matamos ninguém meu jovem pescador. Eles não suportam a realidade e fogem morrendo afogados ou devorados pelos peixes maiores.- Que realidade é essa que o homem não pode suportar?Serena saiu sem responder nada. Seguida pelas irmãs, apenas Julieta continuava ali com seu ritual. Aquilo começou a incomodar Jorge de uma forma terrível.Samuel estava agora fora do barco, comia alguns peixes deixados pelas sereias na margem. Jorge percebeu que o barco estava sendo levado pela correnteza, correu, mas, já era tarde.A noite caiu. Julieta parou com seu ritual e caminhou até a margem da praia. Olhando as estrelas começou a cantar uma musica muita linda. Jorge ficou paralisado, apenas sentia vontade de deitar-se com aquela mulher e amá-la. Sentiu uma dor muito forte no peito. Correu até Julieta e a possuiu. Durante todo o acasalamento Julieta cantou.Logo em seguida as outras sereias começaram a cantar, Jorge acasalou-se com todas as seis sereias uma em seguida da outra sem descanso. Nenhuma parava de cantar, Jorge tentou fugir, mas não conseguiu. Morreu depois de ter deitado com as moças pela segunda vez.Serena olhou para o corpo de Jorge e ordenou que o levassem de volta ao mar.- Abandonem assim que a maré estiver em outro rumo. Se tiver sorte os restos chegarão na praia, senão, os mariscos ficarão felizes em devorá-lo.Duas das irmãs de Serena entraram no mar. Carregando o corpo, suas pernas se transformaram em caudas enormes cheias de escamas e nas costas duas fendas se abriram isolando os pulmões humanos.Serena olhou para Julieta e explicou:- Há milhares de anos uma mulher chamada Sereia se apaixonou por um peixe, ela era amante de Netuno, o rei das águas. Como castigo Netuno condenou-a a viver como metade peixe e metade mulher. Só que para procriar ela deveria sair das águas e encantar um homem.- Majestade por que não sentimos prazer? – perguntou Julieta- Fomos condenadas a nunca sentir prazer, nos acasalamos apenas para gerar novas sereias. Os homens enlouquecem com nossos cantos, mas, é a única forma deles conseguirem acasalar conosco.- Não entendo majestade?- Você é muito jovem ainda Julieta. Nossa irmã está querendo dizer que se ele estivesse em sã consciência teria percebido que no lugar de genitálias temos bolsas, como os peixes jogamos nossos óvulos no mar e depois temos que fazer o papel do macho jogando os espermas dos pescadores sobre os óvulos. – disse uma das moças que estavam ao lado de Serena - Então cobrimos nossos óvulos fecundados com algas e esperamos algumas semanas para que nasçam. Antigamente as pequenas sereias sobreviviam aos perigos do mar. Essa ilha chegou a ser habitada por milhares de nós. Hoje devemos agradecer se duas ou três sobreviverem.- Julieta você logo será a rainha da Ilha das Ostras. Meus dias estão chegando ao fim. Provavelmente essa será minha ultima cria. Como minha única filha viva, você deverá reinar e trabalhar para que nós nunca desapareçamos do mundo.- Farei o possível, majestade!- Agora devemos ir. Os espermas humanos vivem apenas 24 horas.- Majestade, o que aconteceria se gerássemos filhos de animais aquáticos?- Isso não é possível minha princesa. Todos temem a fúria de Netuno, aqueles que se atreveram a isso, foram extintos ou obrigados a viver bem no fundo do mar, onde nenhuma luz ou nenhuma máquina consegue chegar.- Quando algum deles atreve-se a subir para a luz, Netuno invoca toda a sua forças e cria uma onda gigantesca, os animais não resistem tanto poder e morrem, muitas vezes essas ondas chegam a praia e destroem aldeias de pescadores e chegam a matar os seres terrestres.As quatro sereias caminham até o mar e mergulham, como as outras duas, suas pernas transformam-se em caldas e em suas costas são abertas fendas protegendo os pulmões. Elas nadam até o mar dando inicio a um novo ciclo de vida.
Por Debby Lenon - 16/03/2006 - http://www.contosdadebby.blogspot.com/

Vida (por Flora Figueiredo)

Na dúvida, faça.
O risco faz parte.
A graça está em tentar em vez de sentar e assistir;
O mundo está em esticar-se todo para atingir;
Omundo está no desafio da interrogação.
E porque não? Entre na festa, arranque a capa, morda a maçã.
Desate o cinto para voar livre pelo amanhã ainda que ele seja um labirinto.
Deixe o ID rolar nessa arte viva de arriscar, cônscio e devoto.
Pois que viver não é entrar no mar onde dá pé, mas mergulhar com fé no maremoto.

Inovar é preciso

Ele se livrou da armação (texto para reflexão)
Conta uma lenda que na Idade Média, um religioso foi injustamente acusado de ter assassinado uma mulher. Na verdade, o autor do crime era uma pessoa influente do reino e, por isso, desde o primeiro momento se procurou um bode expiatório para acobertar o verdadeiro assassino.O homem foi levado a julgamento já temendo o resultado: a forca. Ele sabia que tudo iria ser feito para condená-lo e que teria poucas chances de sair vivo desta história.O juiz, que também estava combinado para levar o pobre homem à morte, simulou um julgamento justo, fazendo uma proposta ao acusado para que provasse sua inocência. Disse o juiz:- Sou de uma profunda religiosidade e por isso vou deixar sua sorte nas mãos do Senhor: vou escrever em um papel a palavra INOCENTE e em outro a palavra CULPADO. Você pegará um dos papéis e aquele que você escolher será o seu veredicto.
Sem que o acusado percebesse, o juiz preparou os dois papéis com a palavra CULPADO, fazendo assim, com que não houvesse alternativa para o homem. O juiz colocou os dois papéis em uma mesa e mandou o acusado escolher um. O homem, pressentindo a armação, fingiu se concentrar por alguns segundos a fim de fazer a escolha certa, aproximou-se confiante da mesa, pegou um dos papéis e rapidamente colocou-o na boca e engoliu. Os presentes reagiram surpresos e indignados com tal atitude. E o homem, mais uma vez demonstrando confiança, disse:- Agora basta olhar o papel que se encontra sobre a mesa e saberemos que engoli aquele em que estava escrito o contrário.
Autor desconhecido

A loucura e o amor, inseparáveis


A Loucura resolveu convidar os amigos para tomar um café em sua casa. Todos os convidados foram. Após o café, a Loucura propôs:
- Vamos brincar de esconde-esconde?- Esconde-esconde? O que é isso? - perguntou a Curiosidade. - Esconde- esconde é uma brincadeira. Eu conto até cem e vocês se escondem. Ao terminar de contar, eu vou procurar e o primeiro a ser encontrado será o próximo a contar.Todos aceitaram, menos o Medo e a Preguiça.-1,2,3,... - a Loucura começou a contar.A Pressa escondeu-se primeiro num lugar qualquer. A Timidez, tímida como sempre, escondeu- se na copa de uma árvore. A Alegria correu para o meio do jardim. Já a Tristeza começou a chorar, pois não encontrava um local apropriado para se esconder. A Inveja acompanhou o Triunfo e se escondeu perto dele debaixo de uma pedra. A Loucura continuava a contar e os seus amigos iam se escondendo. O Desespero ficou desesperado ao ver que a Loucura já estava no noventa e nove.- Cem - gritou a Loucura.- Vou começar a procurar.A primeira a aparecer foi a Curiosidade já que não agüentava mais querendo saber quem seria o próximo a contar. Ao olhar para o lado, a Loucura viu a Dúvida em cima de uma cerca sem saber em qual dos lados ficar para melhor se esconder. E assim foram aparecendo a Alegria, a Tristeza, a Timidez...Quando estavam todos reunidos, a Curiosidade perguntou:- Onde está o Amor? Ninguém o tinha visto.. A Loucura começou a procurá-lo. Procurou em cima da montanha, nos rios, debaixo das pedras e nada do Amor aparecer. Procurando por todos os lados, a Loucura viu uma roseira, pegou um pauzinho e começou a procurar entre os galhos, quando de repente ouviu um grito.Era o Amor, gritando por Ter furado o olho com um espinho. A Loucura não sabia o que fazer.Pediu desculpas, implorou pelo perdão do Amor e até prometeu segui- lo até o fim da vida.O Amor aceitou as desculpas..Hoje, o Amor é cego e a Loucura o acompanha sempre.
Fonte: Mensagens e Poesias.
http://mensagensepoemas.uol.com.br/fabulas/a-loucura-e-o-amor-2.html